segunda-feira, 4 de julho de 2011

Suspeito de racismo foi condenado por bomba em Parada Gay de Sp





Um dos cinco presos por suspeita de racismo e agressão a negros na região central de São Paulo na madrugada de domingo (3) já havia sido condenado pela Justiça por crime de intolerância. Guilherme Witiuk Ferreira de Carvalho, o Chuck, de 21 anos, pegou dois anos de prisão por chefiar uma gangue acusada de praticar um atentado a bomba na Parada Gay de 2009.

O jovem e um colega dele foram condenados por associação criminosa em setembro do ano passado, mais de um ano após o atentado que deixou ao menos 13 feridos. Segundo a polícia, o grupo de Guilherme jogou o artefato em 14 de junho de 2009, por volta das 21h40, na Avenida Vieira de Carvalho, esquina com a Rua Vitória. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou o nome do preso. Procuradas pelo G1 sua defesa e sua família não atenderam os telefonemas.


Na madrugada deste domingo, policiais civis da 1ª Delegacia Seccional passavam de carro pela Rua Vergueiro, na região da Aclimação, quando um homem de 34 anos acenou pedindo ajuda. Ele disse que tinha sido agredido por um grupo de jovens, que também bateram em mais três de seus amigos. Os suspeitos, com idades entre 18 e 21 anos, foram localizados e presos em seguida pelos policiais, que os conduziram ao 5º Distrito Policial, na Aclimação. Segundo a polícia, outros quatro suspeitos correram ao notar a aproximação do carro.

Durante depoimento, as vítimas contaram que, enquanto recebiam socos e pontapés, os agressores gritavam xingamentos e frases de preconceito, além de ameaçá-los de morte. De acordo com a Polícia Civil, com os presos foram apreendidos três machados, quatro punhais, um facão, uma caneta de ferro com duas pontas e um cinto com soco inglês como fivela.

Um dos agressores vestia uma camiseta preta com uma cruz celta cercada pela inscrição "white pride world wide"(orgulho branco ao redor do mundo, em uma tradução livre para o português), que foi adotada como slogan por grupos skinheads neonazistas de todo o mundo. Outro a trajava uma jaqueta verde que trazia bordada nas costas a palavra skinheads e as iniciais da gangue liderada por Guilherme.

Um operador de 34 anos, um orientador socioeducativo de 31 e dois estudantes, com 20 e 21 anos, foram atacados pelo grupo na altura do número 1.420 da Rua Vergueiro, ao lado da Estação Paraíso do Metrô. Com exceção da estudante de 20 anos, todas as outras vítimas têm pele parda.

De acordo com a polícia, os cinco detidos foram indiciados por tentativa de homicídio, injúria racial e formação de quadrilha. O grupo foi transferido para o 2º DP, no Bom Retiro, onde aguardava vaga em um Centro de Detenção Provisória.

fonte: G1

Igreja católica fica irritada com imagens de santos na Parada Gay de SP



Enquanto muitos elogiavam as belas imagens de santos que a Parada utilizou para a campanha de incentivo ao uso da camisinha com o tema: "Nem Santo Te Protege; Use Camisinha”, o arcebispo metropolitano de São Paulo, cardeal dom Odilo Pedro Scherer, criticou os cartazes dos 12 santos católicos representados pelos belos modelos, achando a campanha "infeliz, debochada e desrespeitosa".

A associação da Parada diz que a campanha não tinha intenção alguma de ofender ninguém, muito menos os católicos e sim de alertar a sociedade quanto à prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e disseram que Aids não tem religião, ao que Dom Odilo retrucou "O que salva da Aids é comportamentos corretos, responsáveis, respeitosos, dignos. Isso salva da Aids."

fonte: Abalo











Chineses denunciam tratamentos médicos para ´curar´ homossexualidade

Os gays chineses, considerados doentes mentais até 10 anos atrás, são hoje vítimas de processos que supostamente "curam" sua orientação sexual, em forma de tratamentos e remédios considerados uma fraude tanto pelo "pacientes" como pelos sexólogos.

"Não se pode dizer que curamos 100% das pessoas. Em teoria é assim, mas ninguém acreditaria se disséssemos assim", assinala uma destas clínicas por telefone no documentário "Tratamentos que curam", dirigido pelo cineasta e ator gay Xiaogang Wei.

"Alguns destes tratamentos usam a psicoterapia e remédios, como alguns antidepressivos. No passado, inclusive, se usavam descargas elétricas para controlar as fantasias sexuais com pessoas do mesmo sexo do paciente", o mesmo cineasta.

Em um país no qual ainda se discrimina os homossexuais apesar de sua acelerada abertura, estes continuam escondendo sua condição a suas famílias até o ponto de se casarem para evitar os rumores, por isso que são suas esposas as primeiras a recorrer ao tratamento.

fonte: Cena G